sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Rosa Margarida

"Uma flor que roseou por não ser rosa,
por ser vermelhamente frida...
seu nome...
chamavam-lhe Margarida
sua existencia...
vermelhará em eterno
no vago passo de nossa escuridão.
resplandescente em vermelho traceja
no infinito em fusão a todas as cores...
mas se pairo ao universo
ainda vejo tu
fluente paixão em vermelho
terno,
cadente, incandescente...
vermelhará no céu de minha existencia
frutificando rosas, permanerá
em vermelho...
rosas...
de quais cores são?
todas...
todas são vermelhas...
são flores de paixão...
clareando passos e guiando em contrastes
amarguras e solidão...
vermelharei teus passos...
sem desventura de perder-me...
não sei o que sou...
só sei que não posso ser flor..."

Maria Pia S.
Em memória de meu doce e eterno amor, vovó Margarida.

Um comentário:

  1. pia, que lindo poema!!!!! muito doce, muito expressivo!! lindíssimo!
    adorei!
    camila facheti

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